Na série de hoje, temos a Ana Lídia Durante, uma artista muito humana, expressiva e transformadora. Enxerga a arte como um canal transformador em potencial e que nos conecta inevitavelmente. 

Segue o relato da Ana Lídia e a pessoa que está por trás de sua própria arte:

"Recebi o nome de Ana Lídia, uma homenagem do meu pai para minha mãe (Ana Beatriz) e minha bisavó (Lídia).

Alguns me olham como sonhadora por gostar de Arte...A gente sabe as dificuldades dessa área, mas eu me considero uma guerreira por continuar enfrentando as adversidades que aparecem, seja de qual ordem forem.

Falar de Arte é também falar de vida. E falar de Vida é algo bastante complexo. A gente compreende o que é vida? Quando um determinado grupo de pessoas decide quem vive e quem morre, a gente sabe o que é vida? A gente está vivendo de fato? Ou sobrevivendo? É muito angustiante e revoltante pensar nisso, a nossa realidade. E embora isso aconteça, transformar é uma luta constante em várias esferas, você precisa fazer alguma coisa.

A Arte não resolve todos os problemas, e nenhuma área sozinha resolve. Eu sei que a arte é parte desse conjunto que tem o potencial de atuar em algum tipo de melhoria, seja numa microesfera ou também numa macro. Estar em contato com a arte fortalece, cantar fortalece, brincar fortalece, “atuar” fortalece, assistir uma apresentação fortalece, ver fotografias fortalece, é alimento também para continuar. Nas minhas palavras, mas utilizando a ideia de Davi Kopenawa em seu livro “A Queda do Céu”, deixar os tempos virarem outro/outra/outre. TRANSformar. Sustentar a Vida. 

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Instagram: @analidiamdurante

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